No extremo sudoeste da Europa, Portugal é um país independente desde 1143 e um dos Estados mais antigos do velho continente. O longo litoral é banhado pelo oceano Atlântico.
A cidade do Porto, no norte, é banhada pelo rio Douro, a partir de onde chegava o vinho do Porto para ser exportado para outros países.
A cidade de Vila Nova de Gaia fica na margem esquerda do rio, em frente ao Porto. Aí ficam as caves e armazéns de vinho do Porto de muitos dos produtores mais conhecidos porque era aí que historicamente deixavam envelhecer os seus vinhos antes de os exportarem.
O Douro é o rio mas também a região, a vinha e o vinho. O rio atravessa o país de Este a Oeste desde a Espanha até ao oceano atlântico onde desagua, na Foz, no Porto. A região do Douro, mais no interior, protegida dos ventos marítimos pelas serras do Marão e de Montemuro, é composta por cerca de 250 mil hectares de solos de xisto. As vinhas do Douro, plantadas em varandas tipo socalcos, formadas pelo Homem para esse mesmo efeito, gozam de condições geográficas e climatéricas excepcionais que tornam os seus vinhos únicos no mundo.
As formações geológicas mais antigas e dominantes da Região do Douro, em particular ao longo do vale do Douro e dos seus afluentes, remontam à era pré-câmbrica e pertencem à formação geológica do complexo xisto-grauváquico pré-ordoviciano, com alguns afloramentos graníticos envolventes que, em diversos locais, irrompem na Região.
Com estas condições de rocha e acumulando o relevo acidentado, o solo é delgado ou quase inexistente, tendo de ser criado. Esta limitação só pode ser ultrapassada com grandes intervenções na implantação da vinha que permitiu o aprofundamento e a criação de solo.
Os solos são assim, na sua quase globalidade, derivados de xistos, pelo que os rendimentos por planta continuam a ser muito baixos, o que a nível qualitativo beneficia os mostos da Região.
A Região do Douro apresenta uma grande diversidade de microclimas, resultado da sua orografia. Situada em vales profundos, com declives acentuados, exposições diversas e protegidos por montanhas, a região caracteriza-se por ter invernos muito frios e verões muito quentes e secos.
A individualidade do Douro deve-se à sua localização, sendo grande a influência que exercem, entre outras, as serras do Marão (1415m) e de Montemuro (1382m), servindo como barreira à passagem dos ventos húmidos do oeste, bem como de outros quadrantes, concentrando o calor no vale do rio Douro.
A região mais a poente é ainda influenciada pelo clima Atlântico que diminui à medida em que se avança para interior, começando a haver mais influência do clima atlântico-mediterrânico, na zona central da região (Cima-Corgo) e do ibero-mediterrânico, na zona mais a este (Douro Superior). Neste último, podemos mesmo verificar amplitudes térmicas um pouco mais acentuadas do que em locais de clima mediterrânico típico, outra realidade que se encontra nos locais de maior altitude, com um aumento de precipitação e temperaturas mais amenas.
A precipitação, distribuída assimétricamente, varia com regularidade ao longo do ano, com valores mais elevados em dezembro e janeiro (em alguns locais em março) e com valores menores em julho e agosto.
À medida que se sobe o rio Douro, desde Barqueiros (Mesão Frio) até Barca D’Alva (Figueira de Castelo Rodrigo), verifica-se que as temperaturas médias vão subindo progressivamente, diminuindo a precipitação. A exposição ao sol, fator de grande importância na caracterização climática de qualquer região, reveste-se no Douro de redobrado interesse, já que permite uma melhor compreensão do comportamento da vinha nas diferentes situações de diversidade climática.
A margem norte do rio está sob a influência dos ventos secos do sul, encontrando-se a margem sul exposta aos ventos do norte, mais frios e húmidos, e a uma menor insolação. A temperatura do ar é mais alta nos locais expostos a sul do que no norte. As temperaturas médias anuais variam entre 11,8°C e 16,5°C.
Os valores máximos das temperaturas médias anuais distribuem-se ao longo do rio Douro e dos vales dos seus afluentes, em especial os da margem direita (rio Tua e no Vale da Vilariça). Relativamente às amplitudes térmicas diurnas e anuais, verifica-se que têm maior valor em Barca D’Alva (Douro Superior) e que são mais baixas na sub-região do Baixo-Corgo, facto que é explicado pela distância do mar.
As elevadas temperaturas e a secura provocam o aparecimento da poeira do limo que, juntamente com a dificuldade em caminhar num ambiente com tamanha inclinação e com elevada pedregosidade, faz do trabalho da vinha, na região do Douro, um dos mais duros do mundo.
Les températures élevées et la sécheresse entraînent l’apparition de poussières de boue qui, associées à la difficulté de marcher dans un tel environnement, avec une pente si élevée et une forte dégradation des sols, fait du travail de la vigne dans la Région du Douro l’un des plus difficiles au monde.
Uma expressão popular mostra bem as agruras do verão nestas paragens: “Nove meses de inverno e três de inferno!”
A vinha ocupa na Região uma área efetiva de cerca de 18% da área total, trabalhada por aproximadamente 25 mil viticultores, possuindo, cada um deles, em média, 1 hectare de vinha. São os pequenos produtores que têm um grande peso na produção de Vinho do Porto. As pequenas parcelas estão presentes em toda a Região, enquanto as grandes explorações se localizam, sobretudo, no Douro Superior.
Vinho, uvas, azeite, azeitonas, amêndoas e laranjas, produtos característicos da cultura mediterrânica, têm um habitat próprio na Região Demarcada do Douro. Sejam produtos transformados ou não, são um indicativo da transição do ambiente atlântico para p mediterrânico. A vinha e o vinho são um valor intrínseco e genuíno da cultura mediterrânica. As encostas, o xisto e a escassez de água não parecem criar obstáculos a essa cultura. O trabalho combinado da Natureza e do Homem, que caracteriza a paisagem da Região Demarcada do Douro, resulta da relação que o Homem foi capaz de alcançar com as encostas de grandes declives, a água escassa, o solo xistoso e da seleção muito criteriosa de castas através das gerações. Durante séculos, o vinho e também o azeite têm proporcionado uma importante fonte de renda para a Região.
A Quinta Vale do Seixo fica no coração da região do Douro, Património Mundial da UNESCO desde 2001
Com uma área total de 10 hectares situados entre 110 e 340 metros de altitude, na Quinta Vale do Seixo trabalhamos exclusivamente em socalcos com castas autóctones do Douro como a Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Barroca, Rabigato e Viosinho.
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Au programme, visite des vignes et de l’oliveraie en Land Rover Defender 4x’4, balade en bateau pour découvrir un lieu emblématique du Douro le “Cachao da Valeira” ou encore une dégustation de vin de Porto et du Douro avec une vue imprenable.